EaD e o aumento das margens de superávit
A adoção de programas de educação a distância vêm se apresentando como a melhor alternativa para que as instituições de ensino superior aumentem suas margens de superávit.
Atualmente há uma escassez de alunos em muitas cidades, o que dificulta a matrícula pelo sistema presencial. Estudos mostram que não mais existe uma demanda reprimida composta de pessoas que tinham completado o ciclo básico, mas que não tinham feito um curso superior. Além do mais o número de concluintes do ensino médio é reduzido, em relação às vagas oferecidas no nível superior. Criou-se, portanto um quadro de oferta superior à procura, forçando a acirrada competição pelo preço baixo e facilidades de acesso. Por outro lado, das mais de 5.600 cidades brasileiras, existem cursos de graduação em menos de 1.000 e mesmo considerando o seu entorno, milhares de municípios não possuem faculdades instaladas. São, quase sempre, regiões pequenas e que não comportam investimentos para a criação de uma instituição de ensino superior.
Por meio da EAD é possível trazer esses alunos para uma escola ou, melhor, levar um curso de terceiro grau para eles. Além de ser um aspecto de cumprimento da função social é também, uma forma de aumento do número de alunos e, portanto, de receita. Existem hoje no Brasil 2.300 escolas, entre universidades, centros universitários e faculdades. Somente 148 são credenciadas para EAD. Algumas dessas organizações já incrementaram matrículas em número significativo. Algumas ultrapassaram a 50.000 alunos pela modalidade a distância.
Fonte: BESF