Prof. Eduardo Lobo, Dr.
Coordenador de Educação a Distância da Faculdade Baiana de Ciências - FABAC
lobo@fabac.com.br
Prof. Marcos Dalmau, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
marcosdalmau@bol.com.br
TEMA C – GESTÃO DE SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CATEGORIA – EDUCAÇÃO CORPORATIVA
RESUMO
Este artigo apresenta um Modelo de Procedimento para Capacitação
de Recursos Humanos no Ambiente Corporativo, tema este muito em pauta nos dias
de hoje, que aborda a relação das novas tecnologias de informação e comunicação
com o público-alvo, assim como conteúdo e estratégias de atuação no ensino corporativo.
Para tanto, este trabalho apresenta e contextualiza os elementos de um modelo
proposto, considerando as tecnologias existentes. Por outro lado, expõe-se
uma sequência de procedimentos genéricos visando proporcionar ao gestor condições
para melhorar o design instrucional de programas de capacitação desenvolvidos
para o ambiente corporativo, possibilitando, por meio de inferências teóricas
e práticas, obter a eficácia desejada em programas com a utilização de tecnologias
a distância.
Palavras Chave(4):
Capacitação de recursos humanos, educação corporativa, novas tecnologias,
EaD.
1. O MODELO SEI – Modelo de SituaçÕes de Ensino Instrumentado
Este artigo tem como intuito apresentar, baseado na idéia central de ROSA (1998), procedimentos para serem utilizados como suporte no momento de se projetar programas de capacitação profissional. Para tanto, parte-se da contribuição da autora denominada “Modelo de Situações de Ensino Instrumentado – SEI” onde o objeto de pesquisa foi o estudo dos processos de construção de conhecimento, em situações de ensino, de conteúdos ligados ao campo da representação gráfica.
Neste trabalho, visto que a educação corporativa já é uma realidade no contexto nacional, e a utilização de novas tecnologias vem crescendo significativamente com o passar do tempo, demonstrar-se-á a importância de se considerar as variáveis identificadas sob um novo enfoque, principalmente àquelas referentes ao aluno, saber e o mestre (ROSA, 1998).
Propõe-se a seguir a identificação de elementos de modelo, que serão a base para a proposta de um modelo de procedimento para projetos de capacitação. Ratificando o caráter de inovação desta proposta têm-se a seguinte afirmação de ROSA(1998):
“Na evolução do processo de engenharia didática, que incorpora um instrumento de simulação, destacam-se diferentes fases de construção do sentido: a ação, de tomada de consciência ou de institucionalização e a mudança do sistema de significantes ou o jogo de quadros. Todas as fases são conduzidas pelo mestre e tem como objeto o conhecimento do aluno.”
Desta forma, após a identificação dos elementos de modelo em um novo contexto (que é o empresarial), analisa-se as relações desses elementos à luz da teoria estudada e proposta pela autora, sugerindo adaptações no seu modelo SEI, como o novo ambiente e a substituição do perspectógrafo por uma palheta de opções de EaD e de NTIC, onde seus meios e técnicas estarão representados.
Figura 1: Modelo de Situações de Ensino Instrumentado – SEI
Fonte: ROSA (1998)
2. NOMENCLATURA DOS ELEMENTOS DE MODELO
Uma vez posto o modelo SEI, propõe-se, conforme figura abaixo a nomenclatura dos elementos do referido modelo que irá tomar outra configuração no ambiente corporativo.
Figura 2: Elementos de Modelo
Desta forma, o Aluno passará a ser chamado de Aprendiz, e permanece representado pela letra “A”. No contexto empresarial, o aluno será o funcionário ou colaborador da empresa, ou ainda de alguma companhia terceirizada.
O Mestre também permanece representado pela letra original, “M”, porém será denominado de Mediador, pois na empresa, entende-se que este elemento será um provedor de situações, podendo até mesmo ser um colega de trabalho que já tenha passado por determinado programa de capacitação. Este elemento poderá ainda ser um tutor, um monitor, professor contratado para determinado curso in company ou não.
Na empresa o Saber pode ser o registro formal de um simples processo produtivo, uma capacitação em um determinado software de gerenciamento ou ainda uma lista de disciplinas e ementas de um curso formal contratado ou “entregue” aos Aprendizes, pelo Mediador. Assim, o Saber passará a ser chamado de Conteúdo e representado pela letra “C”.
>Em seu modelo ROSA (1998) considera um artefato antes de denomina-lo instrumento. Cabe enfatizar que este somente passa a ser considerado um Instrumento na medida em for utilizado. Para o quarto elemento, conforme figura acima, o Instrumento representa as ferramentas de EaD e as NTIC (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação), e será indicado pela letra “T”.
Com esta abordagem apresenta-se a seguir um novo modelo, baseado no modelo SEI, com os elementos definidos acima:
Figura 3: Modelo SEI Expandido para o Contexto Corporativo
Fonte: LOBO (2002)
3. OS ELEMENTOS DE MODELO E SUA RELAÇÃO COM A TECNOLOGIA
3.1. O Aluno - Aprendiz
MOORE (1996), afirma que o público atendido por programas de EaD é adulto: “...around the world, most distance education students are adults between the ages of 25 and 50...”, ou seja, em todo o mundo, os alunos da EaD, em maioria, têm idades entre 25 e 50 anos. O comprometimento do adulto com sua formação será maior, pois os custos com um curso a distância podem ser medidos não somente em termos financeiros, mas em termos de tempo e trabalho, que serão acrescidos às responsabilidades com o emprego e com a família.
A relação direta do aluno com os meios e técnicas de EaD no contexto empresarial, conforme já citado nos capítulos iniciais deste trabalho, poderá ser facilitada pois o mercado tem exigido melhor qualificação e formação profissional. Esta exigência demanda atualização em diversas áreas do conhecimento, como informática, telecomunicações e principalmente tecnologia.
Para o modelo proposto, a relação do elemento Aluno (representado pela letra A) com os Meios e Técnicas de EaD será simples na medida em que o Aluno for “alfabetizado em informática”, o que a literatura internacional denomina “computer literacy”.
3.2. O Mestre - Mediador
No contexto corporativo, este elemento pode estar na própria empresa, em uma universidade corporativa ou em qualquer outra organização de ensino ou não, ou seja, em universidades ou no próprio mercado. Por se tratar do ser humano, o Mestre como elemento do modelo proposto estará sujeito às mesmas condições consideradas acima para o Aluno, isto é, deverá estar atualizado e em sintonia com as exigências do mercado. A boa relação do Mestre com os meios e técnicas de EaD poderá lhe assegurar um diferencial competitivo, pois a utilização da EaD ainda é inicial no contexto empresarial.
Em algumas universidades pioneiras na utilização da EaD, os professores são capacitados para o trabalho com EaD, pois não basta dominar a tecnologia e utilizá-la como um fim. Os recursos tecnológicos ou meios de EaD deverão ser ferramentas, ou “instrumentos” de apoio e mediação para a transmissão da informação e aquisição do conhecimento. Assim, o apoio pedagógico e andragógico na formação de professores - Mestres para o uso adequado da tecnologia faz-se fundamental para o sucesso de qualquer programa de EaD, principalmente no ambiente proposto.
Em programas de capacitação de larga escala o Mestre poderá ser um tutor, não necessariamente o autor do conteúdo, mas profissionais que conhecem o Conteúdo específico daquele programa. Em programas que se utilizem da Internet por exemplo, e que contem com um tutorial, sem interação direta com autores ou tutores, a figura do Mestre, principalmente nas organizações do contexto empresarial, que é abordado neste trabalho, poderá ser identificada em um superior hierárquico ou mesmo um monitor que já tenha concluído o programa.
Conforme ROSA(1998):
“A tarefa do mestre, em uma ação didática, é de criar situações de forma a gerar no aluno a necessidade de aquisição de um conhecimento. Na relação do mestre com o instrumento podem ser criadas diversas situações, de ação, de reconhecimento ou de ilustração. Para tanto, o mestre deve reconhecer no aparelho suas potencialidades instrumentais e as ações que podem ser executadas com o mesmo”.
Esta afirmação ratifica a necessidade de capacitação dos Mediadores para o trabalho com a tecnologia.
3.3. O Saber - Conteúdo
No contexto corporativo o “Saber” seria o conhecimento a ser adquirido pelos aprendizes, pessoas que atuam no mercado empresarial, por meio da utilização de meios e técnicas de EaD ou de qualquer outra forma, como encontros presenciais, ou mesmo processos auto-instrucionais, como leitura de manuais. Podem ser as informações contidas em um curso a distância fornecido por uma universidade corporativa, ou por uma instituição educacional em parceria com uma empresa, ou mesmo um curso in-company que se utilize material de EaD e de NTIC.
Cabe ressaltar que se pode considerar ainda o termo aprendizagem organizacional, que seria basicamente um processo através do qual uma empresa normatiza e registra seus procedimentos, tornando-se independente das pessoas (Aprendizes ou Mediadores) que a compõem. Somente a abordagem deste tema sobre o modelo proposto pode vir a ser objeto de aprofundado estudo acadêmico no nível de mestrado ou doutorado. Não é objetivo desta pesquisa tratar de tal abordagem nem mesmo das formas de aquisição do conhecimento ou do processo cognitivo, pois entende-se que tal competência cabe à educadores, pedagogos, psicólogos e profissionais de áreas afins.
Ao identificar este “Saber”, denominado Conteúdo no modelo SEI expandido, como elemento presente no modelo, pretende-se simplesmente analisar sua relação com a EaD e com a NTIC, visando garantir que seus meios e técnicas sejam utilizados como ferramenta ou instrumento para a transmissão das informações necessárias ao Aprendiz, sem que se perca recursos ou tempo de nenhum dos elementos aqui abordados. A finalidade é chegar-se ao projeto de EaD de uma organização do ambiente corporativo, por meio de um modelo de procedimento, conforme já citado no decorrer deste documento.
Para a autora, a relação mais importante entre o saber e o aparelho, para este estudo representado pelos meios e técnicas de EaD, está na sua vocação instrumental, representando uma forma mais rápida de atingir o conhecimento: “Nesta opção, a relação terá como base os conhecimentos pragmáticos, ou mesmo os conhecimentos em ato, pois o aparelho em si não é suficiente para a formulação de proposições de conceitos técnicos, ou científicos, justamente aqueles que ele prescinde na ação.”
Neste e nos dois itens a seguir, foi feita a substituição do Instrumento, representado no modelo SEI expandido pela letra “T”, pelos meios e técnicas de EaD, conforme figura 3, já representada acima.
No caso específico da relação entre o Mediador e o Conteúdo, intermediada pela tecnologia de EaD, têm-se diversos casos que serão melhor explorados no capítulo sexto, validando o modelo proposto. Contudo, pode-se afirmar que a relação entre o Mediador e o Conteúdo mediada pela tecnologia pode trazer melhorias na competência do primeiro. Apresenta-se a seguir a figura 4, representando tal relação:
Figura 4: Relação Mediador X Conteúdo Mediada pela Tecnologia
no
Fonte: LOBO (2002).
Num exemplo prático têm-se a experiência de Mediadores que passaram a utilizar a videoconferência para aulas a distância, com apoio de Internet. Os resultados de pesquisas de desempenho desses profissionais em aulas presenciais que sucederam a experiência com a tecnologia, indicaram que houve notáveis melhorias tanto em relação ao domínio do Conteúdo, como com relação ao uso de inovação tecnológica na sala de aula regular. O Mediador foi “obrigado” a se atualizar o que explica o melhor domínio do Conteúdo, além disso, com a experiência positiva com o uso da videoconferência, passou a recomendar a tecnologia e a utilizá-la como ferramenta.
4.2. Relação entre o Mediador e o Aprendiz intermediada por um Instrumento
Nesta relação conta-se com dois elementos humanos, alternando a condição de sujeito e objeto. Normalmente o mediador é o sujeito e o aprendiz, o objeto. Quando se conta com a tecnologia de EaD, mediando tal relação. ROSA (1998) ratifica tal afirmação:
“O mestre ocupará o polo objeto, se colocarmos em evidência o aluno enquanto sujeito da ação, e este último pode, por sua vez, se tornar o objeto de uma ação do mestre. De fato, esta relação recíproca tem sua origem na própria interpretação do contrato didático, existindo tanto na relação direta entre os dois sujeitos, como na relação mediada pelo instrumento.”
No caso específico do ambiente corporativo, com a tecnologia de EaD mediando a relação entre mediador e aprendiz, têm-se diversas situações em função do desenho instrucional para os programas de capacitação que utilizem tecnologia de EaD e NTIC, como por exemplo, as combinações de meios citados no capítulo quarto, como teleconferência, videoconferência, vídeo-aulas, material impresso, entre outros.
A alternância entre sujeito e objeto será dependente do meio principal de cada programa. No exemplo de um curso de capacitação que se utilize principalmente do material impresso como repositório do Conteúdo, e de teleconferências temáticas para o contato mais próximo entre mediador e aprendiz, a relação mediador-aprendiz dar-se-á com menos intensidade se comparado a um meio presencial ou mesmo se adotada a videoconferência como mídia principal.
Figura 5: Relação Mediador X Aprendiz Mediada pela Tecnologia no Contexto Corporativo
Fonte: LOBO (2002)
Já no caso de um programa de e-learning – especificamente baseado em Internet, sem qualquer outro meio complementar, a relação mediador-aprendiz poderá chegar ser suprimida, pois o saber estará disponível ao aluno e o contato com o mestre poderá ser minimizado e até mesmo eliminado na medida que o aluno tiver maior capacidade de auto-instrução. Este exemplo aproxima-se mais do caso comentado a seguir, que trata da relação aprendiz-conteúdo, mediada pela tecnologia.
Por meio de questionário aplicados pelo autor, a 90 alunos de mestrado, divididos em uma classe presencial ocorrida no terceiro trimestre de 2000 e duas classes a distância, ao longo do ano de 2001, obteve-se alguns dados que podem ilustrar a relação entre aluno e saber mediada pela tecnologia. Em termos gerais os resultados para as duas turmas que receberam as aulas por meio de videoconferência com apoio de Internet e material impresso foram melhores do que a turma presencial.
Fonte: LOBO (2002)
As duas turmas a distância, estavam em Belo Horizonte em uma conexão ponto-a-ponto de videoconferência e a segunda turma no estado da Bahia, conectada ao estúdio de geração em Florianópolis, onde se encontrava o professor. A conexão com a turma da Bahia ocorreu por meio de multiponto e os alunos estavam nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna.
Na pesquisa sobre a utilização da tecnologia de EaD foram analisados pelos alunos critérios como utilização do meio pelo professor, didática, e principalmente a relação entre mestre e aluno por meio da videoconferência. Os resultados, pela ótica dos alunos indicam que os objetivos da disciplina foram atingidos independentemente da videoconferência e ainda que o professor utilizou a tecnologia como ferramenta, sendo que em função da incorporação e do costume com os meios de EaD, a videoconferência somente era percebida quando havia problemas com a conexão.
Na mesma pesquisa citada acima, os resultados de aprendizagem foram satisfatórios para as três turmas, contudo aquelas turmas a distância apresentaram melhores resultados quantitativos e também qualitativos, assim, pode-se pressupor que o comprometimento foi maior com as turmas a distância, possibilitando a incorporação dos conteúdos de melhor forma.
5. O Modelo de Procedimento SEICO
O modelo de procedimento foi concebido para atuar antes da empresa desenvolver as ações de formação ou capacitação de pessoal, contudo, para facilitar o entendimento do que é proposto pelo modelo, optou-se por agregar a experiência de quatro empresas, em estágios diferentes, em áreas de atuação distintas e que já desenvolveram alguma ação de qualificação profissional, com universidade corporativa ou contratando terceiros.
A figura abaixo explica a abordagem do modelo de procedimento proposto, pois têm-se os elementos de modelo, identificados anteriormente e baseados no modelo de Situações de Ensino Instrumentado – SEI. Assim, para o contexto no qual o modelo está inserido, têm-se um desdobramento quanto à implementação do projeto, pois a empresa poderá criar e implantar uma universidade corporativa, ou contratar terceiros para desenvolver e/ou aplicar os conteúdos no seu ambiente.
Figura 7: Os Elementos do Modelo SEI Corporativo e os Fluxogramas do Modelo
de Procedimento
Fonte: LOBO (2002)
Percorre-se o modelo SEI corporativo no sentido horário, para definir a ordem dos fluxogramas, iniciando com os Aprendizes, e seu perfil, passando para os Mediadores e seu perfil, explorando os aspectos ligados ao Conteúdo e ao projeto pedagógico que será necessário à empresa quando da implementação do projeto. Finalizando o percurso no centro que é o quarto elemento, representando as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Para este elemento, conforme já citado acima, propõe-se um formulário para definir a infra-estrutura tecnológica da empresa.
Desta forma, tem-se no modelo de procedimento proposto um fluxograma para cada um dos elementos de modelo, dois fluxogramas para o contexto corporativo e um fluxograma final para o projeto. Depois de finalizado o caminho pelos fluxogramas dos elementos do Modelo SEI, então chamado de Modelo SEI Corporativo, iniciado pelo contexto corporativo, a empresa poderá obter o diagnóstico representado pelo projeto base, também citado acima.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entende-se que o modelo de procedimento proposto por LOBO(2002) configura-se como uma ferramenta útil para qualquer empresa - pública ou privada, incluindo-se Instituições de Ensino Superior - dimensionar suas necessidades de capacitação de pessoal em todos os níveis, a partir do conhecimento de sua infra-estrutura, e de seu planejamento estratégico, chegando a um design instrucional viável para a execução de seus programas ou cursos, que utilizem as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação e também a Educação a Distância.
A Educação a Distância não é uma fórmula mágica que resolve todos os problemas da empresa com relação à capacitação e formação de pessoal. A tecnologia também não resolve os problemas da organização, devendo ser utilizada como um meio, jamais como um fim em si mesma.
A organização deverá adotar esta ou aquela solução tecnológica e pedagógica se - e somente se - houver viabilidade, definida por um estudo da relação benefício x custo, que poderá estar contido no seu Plano Estratégico de Formação ou Capacitação de Pessoal, um dos requisitos do Modelo SEICO.
Referências Bibliográficas
LOBO, Eduardo. Modelo de Procedimento para Capacitação de Recursos Humanos no contexto Corporativo. Florianópolis, 2002. 196p. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
MEISTER, J. C. Educação Corporativa. Tradução: Maria Claudia Santos Ribeiro Ratto. São Paulo: Makron Books, 1999.
MOORE & KEARSLEY, Distance Education – A Systems View. Belmont (USA): Wadsworth Publishing Company, 1996.
ROSA, Silvana Bernardes. A integração do instrumento ao campo da engenharia didática – o caso do perspectógrafo. Florianópolis, 1998. 366p. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.