Educação a distância: fim das barreiras espaciais?


Eduardo Pimentel Menezes
UFF - epmenezes@ig.com.br

 

 

A – Formação de Profissionais para Educação a Distância
2 – Educação Universitária

RESUMO
O propósito desse trabalho é analisar as relações entre o discurso atual do ensino a distância e o significado do espaço, enquanto categoria histórica. O surgimento de novas tecnologias e o seu papel na apropriação do espaço convida a uma reflexão sobre a sua contração e sua redução de significado e conceito a uma mera categoria do tempo. Dessa forma, pretende-se levantar uma reflexão sobre o papel da Educação a Distância dentro do atual estágio do capitalismo, baseado no processo de acumulação flexível, sugerindo um novo caminho para sua execução e desenvolvimento de suas potencialidades.

Palavras-chave:
espaço – tempo – educação a distância - economia


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO A DISTÂNCIA

“ Toda luta para reconstruir as relações de
poder é uma batalha para reorganizar as
bases espaciais destas.”
David Harvey, 1993

Ao examinarmos as considerações relacionadas à Educação a Distância e a idéia de espaço por ela remodelado, encurtamento de distâncias, surge a necessidade de discutir e compreender qual a abordagem teórica referente à categoria espaço presente no discurso da EAD.

Sob o nosso ponto de vista, as atuais concepções de tempo e espaço vigentes na sociedade contemporânea encontram-se diretamente relacionadas ao desenvolvimento do capitalismo e sua procura de rentabilidade de modo contínuo e sistemático, a partir da organização racional do trabalho. Consideramos oportuna a indagação de HARVEY ( 1993 ): “Como os usos e significados do espaço e do tempo mudaram com a transição do fordismo para a acumulação flexível ?” O capitalismo reorienta o seu sistema de espelhos e o seu sistema imaginário para moldar os valores e hábitos da sociedade, no espaço e no tempo a serem identificados.

Em cada momento de crise o sistema capitalista precisa criar novos valores para substituir e/ou acrescentar àqueles já existentes. Sob esse ponto de vista perguntamos: a Educação a Distância apoiada nas novas tecnologias da informação e da comunicação pode estar sendo utilizada para reforçar a criação e difusão de uma nova concepção de tempo e de espaço ? Ao verificarmos historicamente, que existe uma estreita relação entre o controle do espaço, do tempo, do dinheiro e do poder social questionamos se quem os dominam estabelecem as “regras” da sociedade ?

Para compreender o papel que o espaço desempenha, hoje, para os agentes hegemônicos da sociedade é de fundamental importância questionarmos sobre o sistema de valores atribuídos à categoria espaço, principalmente na questão da Educação. É a partir dessa análise que o papel da Educação a Distância será discutido.

 

O ESPAÇO COMO SINÔNIMO DE DISTÂNCIA: UMA QUESTÃO DE REPRESENTAÇÃO E DE PERCEPÇÃO.

Acreditamos que o tempo-mundo e o espaço-mundo são abstrações, já que as pessoas vivem em diferentes lugares e existe a impossibilidade de apreender o mundo. Através da representação do mundo que o mesmo torna-se perceptível. Dessa forma a representação e a percepção se fazem mutuamente contribuintes.

Compartilhamos a idéia de que a representação significa reunir, aglutinar, retroceder, duplicar e apresentar de novo. A representação ocorre pela ausência, sendo comum associar o significado da palavra espaço como simplesmente, a idéia de distância física. Assim podemos nos questionar se a noção de espaço como sinônimo de distância física, estaria veiculada a uma percepção criada pela representação matemática do espaço ? Sob esse ponto de vista, acreditamos que qualquer interpretação de fenômenos contemporâneos a partir de uma leitura espacial pela geografia torna-se limitada. Por essa razão propomos uma discussão do ensino a distância a partir da contestação da utilização do conceito de espaço, como sendo apenas sinônimo de distância física. Sugerimos uma discussão do espaço como sendo social, levando em consideração o mesmo como uma produção de idéias, desejos, comandos e não apenas como atividade econômica-produtiva.

A partir da reflexão anteriormente exposta é que sugerimos a utilização de uma outra forma de conceber, perceber, vivenciar o mundo e a educação a distância. Pretendemos assim, lançar algumas reflexões sobre a seleção de representações hegemônicas como sendo a de todos, especialmente no que diz respeito ao processo de representação do espaço na educação a distância - na qual podemos observar uma proposta de ordenamento territorial. Sob esse ponto de vista compactuamos da idéia de Ferrara, 1996:

A estratégia desse mercado cultural, que mistura em
todos os espaços e lugares idiomas, produtos, paisagens
e etnias torna evidente que é possível manipular o
imaginário a partir de valores globais que moldam uma
sintaxe do imaginário, embora sustentado, aqui e ali, pela
imagem do território fragmentado. P. 48

A partir dessa inspiração teórica que fazemos uma leitura do surgimento das universidades de ensino a distância atuais – UNIREDE ( Universidade Virtual Pública do Brasil ) e CEDERJ ( Centro de Educação a Distância Superior do Estado do Rio de Janeiro ) – baseada em seus modelos e arranjos espaciais veiculados às novas tecnologias de informação e comunicação.

 

O ESPAÇO DENTRO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Muitos são aqueles que defendem o ensino a distância nos dias de hoje, como uma forma de democratização do ensino ( FERNANDES, 1993; LUCKESI, 1989; LOBO NETO, 1989 ). A necessidade de se deslocar até os pontos nos quais se realizam o ensino presencial estaria sendo substituída por um movimento mais democrático, no qual as barreiras espaciais seriam superadas e os custos para se ter acesso a cursos em locais distantes estariam sendo reduzidos. Outros ( DEMO, 1989 ) percebem a Educação a Distância como uma forma de educação de massa, que levaria à padronização dos conhecimentos. Já para Pierre Lévy, deve-se estimular novos projetos espaciais para o ensino, principalmente o superior, levando-se em consideração as possibilidades tecnológicas atuais:

Por que construir universidades em concreto em vez de
encorajar o desenvolvimento de teleuniversidades e de
sistemas de aprendizagem interativos e cooperativos
em qualquer ponto do território?( Lévy, 1999, p. 189 ).

 

ESPAÇO: ABORDAGEM HISTÓRICA

A visão de espaço existente até antes do século XVI se baseava no mundo das qualidades sensíveis, imediatamente acessíveis ao conhecimento. A partir do início da era moderna ocorreu o deslocamento de interesses, a modificação de atitude teórica e prática e, consequentemente, a alteração do critério da verdade e valores. Ocorreu também a substituição do mundo entendido como sendo finito e bem ordenado, pela visão de um universo indefinido e infinito. Além disso, o significado do conceito aristotélico de espaço foi substituído pelo espaço da geometria euclidiana, ou seja, extensão homogênea e indefinida. De acordo com Moreira ( 1997 ):

Daí a importância da filosofia cartesiana no nascimento
e constituição da modernidade, o mundo como encarnação
do espaço-tempo geométrico da arte e materialização do
espaço-tempo mecânico do relógio. p. 51

Na atualidade, a noção de espaço e de tempo derivam das viagens de Fernando de Magalhães, que deu a volta ao redor da Terra, assumindo essa visão como sendo planetária. A nova percepção oriunda das navegações de Magalhães ao redor do planeta, visto com um todo, de certa forma constituiu o embrião da globalização vigente nos dias de hoje.

Formou-se uma idéia espacial a partir do reflexo da formação da idéia de tempo. De acordo com Moreira ( 1997 ):

Tempo era, até então, uma noção ligada ao ritmo de mudança
( a sucessão das estações do ano, dos dias e das noites, a
duração da vida ). A noção de regularidade já está aí presente.
Sabia-se que após o dia vinha a noite, após o verão o inverno.
...Havia sucessão, regularidade, constância, mas não sentido
matemático rigoroso de percepção do ritmo temporal da
natureza. p. 51

Com a noção contemporânea de tempo surgiu a noção moderna de espaço como um conjunto de lugares separados uns dos outros, de acordo com uma distância. O tempo simétrico vai traduzir-se no conceito de espaço como distância.

Assim como a viagem de Fernando de Magalhães, que ajudou a mudar a concepção e percepção humana sobre o espaço, acreditamos que esse processo também ocorra nos dias atuais. A grande mobilidade territorial e fluidificação dos espaços viabilizada pelo desenvolvimento das tecnologias de transporte e comunicação propiciam uma nova experiência em relação ao tempo e ao espaço. A educação a distância operada pelas NTIC ( novas tecnolologias da informação e comunicação ) exemplifica a possibilidade acima descrita. A educação “on line” põe o indivíduo em contato com essas novas experiências de tempo e espaço. De acordo com o projeto do CEDERJ ( www.cederj.rj.gov.br/Conheca/proj_ped.htm ):

A educação a Distância media uma relação em que
professor e alunos estão fisicamente separados. A
interação dos estudantes com os docentes e entre si deve
ser garantida por uma comunicação multidirecional,
através de diferentes meios tecnológicos p.01.

Ainda no projeto do CEDERJ é possível observar a seguinte proposta:

Cada aluno será acompanhado a distância por professores
de reconhecida competência e por tutores escolhidos
dentre os mais destacados estudantes de pós-graduação
das universidades públicas do Rio de Janeiro. Poderá
esclarecer suas dúvidas, diariamente, por telefone, fax e
Internet p. 03.



Será que a EAD “on line” trabalha com a concepção de espaço e tempo matemático concretizado pela modernidade ou trabalha com a concepção de espaço e de tempo que surge a partir da pós-modernidade – tempo real e espaço virtual ? Será que as idéias de tempo e espaço da modernidade são antagônicas as concepções de tempo e de espaço da pós-modernidade ? Estaria a EAD produzindo novos arranjos espaciais na sociedade contemporânea ? Quais os valores que estariam embutidos nesses novos arranjos espaciais ? Quais as repercussões na cultura da sociedade, cada vez mais permeada por objetos técnicos ?

Acreditamos ser de grande importância a reflexão sobre as questões anteriormente mencionadas. Dessa forma, se torna possível descobrir qual o papel da EAD nos dias atuais permitindo-nos escolher se queremos enaltecê-lo ou redirecioná-lo para exercer um papel mais democrático na sociedade.

 

EAD: DOTADA DA CAPACIDADE DE DESTERRITORIALIZAÇÃO ?

No que se refere à educação a distância mediada pelas novas tecnologias da informação e comunicação é possível identificar um processo de desterritorialização em curso. Esse processo estaria ligado a idéia do território dentro de uma perspectiva materialista do espaço. No que se refere a EAD ( educação a distância ) é possível perceber duas dimensões dessa visão: a da materialidade ligada a idéia do ciberespaço – desterritorialização ligada a idéia de um mundo imaterial ou virtual - e da distância física, relacionada ao que foi desenvolvido nesse trabalho onde a desterritorialização estaria ligada ao fim das distâncias.

Essa abordagem, no que se refere ao processo de desterritorialização promovida pela EAD contemporânea, estaria diretamente relacionada ao surgimento de próteses espaciais das teleuniversidades dotadas de uma intencionalidade vinculada a capacidade de redirecionar ou de transformar as concepções de tempo e espaço culturalmente aceitas. Acreditamos que algumas idéias aqui expostas merecem um aprofundamento teórico e empírico como forma de permitir um melhor entendimento das modificações contemporâneas promovidas pela apropriação das novas tecnologias, por um grupo hegemônico, e suas conseqüências.

 

CONCLUSÃO

A EAD “on line” ou semi-“on line” representa bem o mundo de hoje, no que se refere a sua dinâmica espacial. O espaço encontra-se cada vez mais fluido e de mobilidade territorial acelerada. Vivemos a época das infovias, das infografias e do transporte virtual de sons e imagens através da INTERNET, que vem se confirmando como instrumento de grande destaque nos cursos de Educação a Distância.

De acordo com HARVEY ( 1993 ) o atual regime de acumulação flexível acompanhado do pós-modernismo no âmbito cultural corresponde a um processo de compressão do espaço-tempo que tudo aproxima. A EAD dentro do aparecimento do regime de acumulação flexível assume novo contorno e significado, já que a evolução do modo de produção capitalista coloca os conceitos de espaço e de tempo em constante modificação.

O discurso que os defensores da EAD incorporam, nos dias atuais, é o de eliminar as barreiras espaciais. Esse fato permitiria a um número maior de pessoas o acesso à educação, caracterizando a democratização do ensino. Esse discurso celebra e confirma o espaço visto como distância, ou seja, como mera categoria do tempo. Esse tipo de visão, principalmente na educação, dificulta a possibilidade de se alcançar a cidadania plena. É necessário trabalhar uma concepção de espaço que vislumbre a idéia de sua construção histórica, para que o educando posssa tornar-se um “usador” na construção do processo de ensino e não apenas o usuário de um modelo constituído por técnicos e burocratas. Alguns autores ( SANTOS, 2000 ) criticam o mito do espaço e do tempo contraídos graças a velocidade. Isso não se constitui em uma realidade para todos. A velocidade estaria ao alcance de um número limitado de pessoas, de acordo com as possibilidades de cada um, onde as distâncias possuem significados e efeitos diferenciados. Dessa forma, a EAD pode contribuir para acentuar a exclusão social e não para reverter essa situação.

O espaço não é passivo, não é apenas um receptáculo. Ele não é apenas estruturado pela sociedade, mas também estruturador dessa sociedade - efeito e causa. Caso o espaço seja visto apenas como distância, não será possível entendê-lo como estrutura e estruturador da sociedade. Como compreender a estrutura de classes da sociedade nos bairros ricos e pobres não levando em consideração o espaço enquanto categoria histórica ?

Para um modelo de ensino que se pretende democrático é necessário que as concepções de tempo e de espaço, possam ser trabalhadas na sua interdependência, aproximando-se do hibridismo. O espaço como distância, o espaço virtual, o espaço das qualidades sensíveis – ligados as individualidades dos estudantes - , o tempo cronométrico, o tempo real e o tempo das qualidades sensíveis devem ser pensados e articulados de forma integrada. As NTIC permitem a possibilidade de se pensar esse projeto de distintas realidades e especificidades, de forma integradora e aglutinadora desde que direcionadas para essa finalidade.

Para Santos ( 2000 ), as vantagens do chamado tempo real para a maioria da humanidade não ocorre. As promessas de que as técnicas modernas possam melhorar a vida de todos caem por terra e o que se observa é a expansão da escassez atingindo a classe média e criando mais pobres. É necessário se pensar um projeto para a EAD que não reproduza esses mecanismos que levam a exclusão e a desigualdade e sim que viabilize uma educação realmente integradora, democrática e participativa para que a mesma não seja a reprodução do ensino presencial mediado pelas NTIC. De acordo com FOUCAULT ( 1979 ) esse processo pode ser compreendido como um novo microespaço criado de acordo com as intencionalidades da sociedade burguesa.

Segundo Debray, R. 1994:

A industrialização da imagem e do som confere aos
países superdesenvolvidos o monopólio das representações
culturais da humanidade, de tal modo que o norte voltou a
a ganhar de um lado a exclusividade que tinha perdido do
outro. Sem dúvida, a nova ecologia do olhar abre o campo
de visão de cada um de nós, mas torna mais problemático
o “diálogo da culturas”, ampliando mais do que nunca o
fosso entre ricos e pobres. p. 57

A sociedade se organiza espacialmente. Sendo assim a EAD, da forma como se encaminha, não vai ajudar a elucidar o papel que o aluno desempenha na sociedade e como ela se encontra organizada. A EAD reproduz o pensamento do espaço visto enquanto geometria lógica, que se contrai cada vez mais com o avanço das NTIC. Apresenta-se como algo “distante” das pessoas, com uma forte tendência a impessoalidade e desprovido de mecanismos que levem a motivação e ao interesse, principalmente em cursos de longa duração. A visão da EAD que trabalha a concepção de espaço como mera categoria do tempo pode levar a uma aproximação aos ideais do mercado e não a uma idéia mais ampla da modificação da sociedade para atender os interesses da coletividade.

Os valores atribuídos ao espaço devem, pela lógica capitalista, ser reproduzidos no âmbito cultural, social, político e científico. A EAD parece ser um mecanismo eficiente para essa finalidade e isso é inadmissível no que se refere ao papel que a educação deve desempenhar na sociedade. Essa situação torna-se ainda mais grave, na medida em que a mesma possui reais possibilidades de ser utilizada em benefício das coletividades, a partir de seu imenso potencial democrático. A Internet é mais democrática do que os demais meios de comunicação, pois a mesma possiblita a inserção de informações sem uma sensura prévia e sem a necessidade de se pagar para inserir a informação. Se pudermos e soubermos utilizá-la, essa tecnologia pode constituir um importante mecanismo na busca de uma sociedade menos desigual. Para isso, o ensino a distância deve ser orientado e redirecionado para permitir a apropriação da tecnologia em direção aos interesses da coletividade e não de um grupo específico de atores. A tecnologia deve ser utilizada para os objetivos dos interesses do cidadão, elevando suas capacidades de inserção na sociedade, conferindo-lhe qualidades, como a capacidade de orientar a tencologia para uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.

Para tentarmos concluir é possível citar o CEDERJ, no estado do Rio de Janeiro, como exemplo do fenômeno anteriormente descrito. Essa fundação oferece cursos de graduação e de extensão a distância. O interesse inicial da criação dessa fundação, criada pelo governo do estado do Rio de Janeiro em parceria com várias prefeituras e com as universidades públicas sediadas no estado, era o de suplantar a capacidade de oferta de vagas no ensino superior presencial das universidades estaduais do Rio de Janeiro – UERJ ( Universidade Estadual do Rio de Janeiro ) e UENF ( Universidade Estadual do Norte Fluminense ). Foi uma tentativa de aumentar a produtividade do espaço sob o ponto de vista da educação. Após 4 anos de existência, a universidade a distância do estado do Rio de Janeiro não conseguiu oferecer esse grande quantitativo de vagas e a necessidade de grandes investimentos diminuiu a velocidade da oferta de novos cursos. Essa situação demonstra que o ensino a distância necessita de um forte investimento em qualidade e produção de materiais, muitas vezes superior ao ensino presencial. Essa é uma boa perspectiva para modificar o olhar sobre a EAD, no que se refere a suposta qualidade dos cursos oferecidos, demonstrando que a mesma não desenvolve-se como forma de suplantar ou substituir os cursos e as univesidades presenciais e sim para desenvolver uma nova forma de ensinar e aprender, que ainda não se revelou em sua plenitude.

 


BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Denise; HORA, Dayse. Educação a distância: uma polêmica antiga. Tecnologia Educacional, v.2, n° 141, p. 18-25, abr./maio/jun. 1988.

DEBRAY, Régis. Vida e morte da imagem. Petrópolis: Vozes, 1994.

FOCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: graal, 1979.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.

________ As tecnologias da inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. São Paulo, 34, 1993.

________ O que é o virtual ? São Paulo: 34, 1996.

LOBO NETO, Francisco José da Silveira, Universidade aberta: democratização do ensino superior. Tecnologia Educacional, v. 18, n° 89/90/91, p. 33-38, jul./dez. 1989.

LUCKESI, Cipriano C. Democratização da educação: ensino à distância como alternativa. Tecnologia Educacional., v. 18, n° 89/90/91, p. 9-18, jul./dez. 1989.

MOREIRA, Ruy. A pós-modernidade e o mundo globalizado do trabalho. Revista Paranaense de Geografia., v.02, n° 02, p.48 – 57, 1997.

_________ Desregulação e Remonte no Espaço Geográfico Globalizado, In Revista Ciência Geográfica, v. IV, n° 10, AGB-Bauru, 1998.

_________ Globalização e Neoliberalismo. Cadernos Geográficos, v. 08, Belo Horizonte, 1998.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

www.cederj.rj.gov.br/Conheca/proj_ped.htm. Portal do Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.