Articulação de saberes na EAD:
por uma rede
interdisciplinar e interativa de conhecimentos
Colégio Dante Alighieri e PUC-SP
ale@projeto.org.br
UFBA
mea2@uol.vom.br
RESUMO
O texto é um convite a todos os especialistas
envolvidos com os processos produtivos e gestores de práticas curriculares na
modalidade de EAD interessados no repensar de suas ações, tanto no que tange a
articulação de saberes e competências, quanto na postura comunicacional entre
os sujeitos envolvidos.
Procuramos neste trabalho mapear o problema da
fragmentação dos saberes e competências nas práticas de EAD seja na relação
professor, aluno e conhecimento, seja nas relações de trabalho entre os
profissionais envolvidos com a EAD (editores, técnicos, conteudistas, web
designer, instructional designer entre outros).
Além disso, procuramos desmistificar
pseudo-processos de articulação de saberes propondo a interdisciplinaridade e a
interatividade como paradigmas curriculares e comunicacionais que poderão
contribuir, para que as práticas
produtivas de EAD sejam vivenciadas pelos sujeitos envolvidos para além da
fragmentação própria dos modelos fabris.
Palvras-chave: comunicação
- parceria - construção – interação –
interdisciplinaridade.
Em educação on-line, se a ambiência comunicacional
gira em torno de não romper com a lógica unidirecional ¾ própria da mídia de massa e dos sistemas tradicionais de ensino ¾, pouca ou nenhuma mudança qualitativa acontecerá em termos de educação;
e, obviamente, de comunicação. Não basta apenas mexer na forma e no conteúdo
dos materiais ou estratégias de ensino. É necessário modificar o processo de
comunicação dos sujeitos envolvidos e articular os saberes multirreferenciais
da equipe envolvida desde o projeto de desenho instrucional, vivência e
dinâmica do curso. P. Blikstein, pesquisador do Media Lab (MIT), chegou à
seguinte conclusão:
“Reproduz-se o
mesmo paradigma do ensino tradicional, em que se tem o professor responsável
pela produção e pela transmissão do conhecimento. Mesmo os grupos de discussão,
os e-mails, são ainda, formas de integração muito pobres. Os cursos pela
internet acabam considerando que as pessoas são recipientes de informação. A
educação continua a ser, mesmo com esses aparatos tecnológicos, o que ela
sempre foi: uma obrigação chata, burocrática. Se você não muda o paradigma, as
tecnologias acabam servindo para reafirmar o que já se faz”. Jornal do Brasil, caderno Educação & Trabalho, 18.02.2001
Essa
constatação tão precisa é preocupante. O papel do professor em EaD on-line
vem se mantendo no mesmo paradigma da
transmissão ou da distribuição em massa. O que se tem em geral é a banalização
do ensino a distância e a subutilização das tecnologias digitais de
comunicação, o ciberespaço.
É
urgente, então, enfrentar esse grave problema criando-se espaços arejados de
debate. Precipuamente, agora quando o MEC promulga a portaria 2253 de
outubro/2001 determinando que até 20% das disciplinas de qualquer curso de
graduação credenciado seja ministrado na modalidade a distância.
As abordagens equivocadas surgem
nos ambientes de pesquisas mais avançadas. Por exemplo, a abordagem de uma
especialista de uma universidade brasileira que separa burocraticamente a ação
do professor em compartimentos:
“Professor/autor - elabora conteúdos para
materiais didáticos de EAD”;
Professor/instrutor - ministra aulas
complementares ao material didático, síncrona ou assincronamente, intermediadas
por tecnologias (chats, fóruns, videoconferência, televisão, etc.) ou
presencialmente;
Professor/tutor - auxilia os autores e
instrutores e, principalmente aos alunos, a serem bem sucedidos no processo de
ensino/aprendizagem. Não tem permissão para modificar os conteúdos e linhas
pedagógicas propostas pelos autores/coordenadores do curso”. Cf. Produção
de material didático para cursos à distância na Web. SBPC nº 53,
Salvador/BA, julho 2001.
Essa distinção burocrática separa o fazer do
saber, a teoria da prática. Assim, a autoria do professor se reduz à elaboração
de conteúdos a serem transmitidos como pacotes fechados e imutáveis. A produção
e distribuição dos conteúdos e materiais são separadas do acompanhamento do
processo de aprendizagem não permitindo a intervenção crítica dos sujeitos
envolvidos. Ademais, a autoria se reduz a quem cria o material didático que
circula no ciberespaço, fazendo do estudante e do professor/tutor pólos
separados no esquema baseado no modelo de comunicação de massa um-todos.
Urgem novas atitudes comunicacionais e curriculares/pedagógicas no
ciberespaço que contemplem a resignificação da autoria do professor e do
estudante como co-autor. O currículo em rede on-line exige a comunicação
interativa onde saber e fazer transcendem as atitudes
burocráticas que separam quem elabora, quem ministra, quem tira dúvidas, quem
administra o processo da aprendizagem e quem recebe os pacotes de informações.
Em suma, é preciso investir na formação de novas competências comunicacionais
capazes de promover aprendizagem na EAD não subutilizando seus recursos
tecnológicos.
Para que as práticas de EAD sejam mais produtivas e integradas é
necessário o envolvimento interdisciplinar de toda uma equipe de produção que
se dar para além da relação professor aluno e conteúdos. Para isto, é essencial
envolver vários especialistas e competências tanto no processo de criação dos
materiais e conteúdos até a uso dos mesmos no processo de ensino/aprendizagem.
1-
Para além dos professores e dos cursistas: os profissionais envolvidos no
currículo de um projeto de EAD-online.
A divisão do
trabalho e a sistematização do processo de ensino/aprendizagem permitem
planejar o currículo com ênfase no alcance dos objetivos pré-definidos de modo
eficaz onde cada especialista é responsável por uma parte do processo. Tudo
começa com a produção e concepção dos materiais que serão dispostos e no
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) para que os cursistas tenham acesso
durante o processo do curso propriamente dito. Os conteúdos geralmente são
dispostos através de unidades temáticas, subdivididas em atividades. As
unidades temáticas são produzidas por diferentes especialistas com pouca ou
quase nenhum construção coletiva. Vejamos alguns especialistas e suas
atividades básicas:
Especialistas |
Atividades |
Conteudista |
Cria
e seleciona conteúdos normalmente na forma de texto explicativo/dissertativo
e prepara o programa do curso; |
Web-roteirista |
Articula
o conteúdo através de um roteiro que potencializa o conteúdo, produzido pelo
conteudista) a partir do uso de linguagens e formatos variados (hipertexto,
da mixagem e da multimídia). |
Web-designer |
Desenvolve
o roteiro, criado pelo web-roteirista, criando a estética/arte final do
conteúdo a partir das potencialidades da linguagem digital |
Programador |
Desenvolve
os AVA – ambientes virtuais de aprendizagem, criando programas e interfaces
de comunicação síncrona e assíncrona, atividades programadas, gerenciamento
de arquivos, banco de dados. Enfim toda parte do processo que exija
programação de computadores. |
Instructional Designer (esse profissional normalmente é um educador
com experiência em Tecnologia Educacional). |
Analisar
as necessidades, constrói o desenho do ambiente de aprendizagem, seleciona as
tecnologias de acordo as necessidades de aprendizagem e condições estruturais
dos cursistas, avaliar os processos de construção e uso do curso. Além disso,
media o trabalho de toda a equipe de especialistas. |
Tabela 1 -
Profissionais em Ead
Não basta apenas criar uma equipe com competências variadas. É
necessário criar uma dinâmica curricular que articule as diversas competências
num processo de criação interativo e interdisciplinar. Vejamos a seguir algumas
possibilidades de articulação de saberes, válidas para qualquer modalidade de
educação e muito urgente para a EAD on-line.
A autoria na EAD é um processo que perpassa todos os sujeitos
envolvidos. Na maioria das instituições a autoria é restrita à ação de quem
elabora o programa do curso e não dos sujeitos envolvidos estrategicamente em
todo o processo. A lógica da escola-fábrica ainda é uma realidade, inclusive em
práticas de EAD-online.
A seguir, mapearemos algumas abordagens de articulação de saberes em
práticas curriculares.
2. Por uma rede de competências: articulação dos
saberes nas equipes de EAD.
Paradoxalmente, é dentro do processo da fragmentação disciplinar do
conhecimento que emergem modalidades diversas de articulação de saberes. A mais
conhecida modalidade de integração disciplinar é comumente denominada de
interdisciplinaridade. Esse conceito é apresentado pela literatura através de
uma polissemia notável. “Trata-se de um neologismo cuja significação nem sempre
é a mesma e cujo papel nem sempre é compreendido da mesma forma” (Japiassu, 1976, p. 72).
O termo interdisciplinaridade chega a ser contemporaneamente um
significante bastante banalizado. Devido à necessidade de (re)significar as
práticas curriculares - seja pelo desejo dos educadores e educadoras, seja pela
pressão dos discursos apresentados pelos documentos oficiais, a exemplo dos
parâmetros e diretrizes nacionais da educação - principalmente no que tange a
gestão dos saberes, qualquer tentativa de comunicação entre as áreas de
conhecimentos é diretamente classificada como interdisciplinaridade.
Nesse sentido, torna-se necessário apontarmos algumas modalidades que na prática
curricular ganham o status de interdisciplinaridade sem na verdade contemplar o
mínimo de critérios que a caracterizam como tal. Estas abordagens devem ser
discutidas para que novas dinâmicas curriculares possam emergir e contribuir
para a articulação de saberes e competências.
3. Diversas modalidades que orientam a pratica
curricular
3.1 - Abordagem Multidisciplinar
FIG 1. Interação multidisciplinar
Quando uma prática curricular necessita apenas da participação de várias
disciplinas na composição e exercício de
um trabalho, quer de ensino, quer de pesquisa, sem estabelecer claramente os links
de interligação entre elas, estamos diante da modalidade multidisciplinar.
A multidisciplinaridade “caracteriza-se pela justaposição de matérias
diferentes, oferecidas da maneira simultânea, com a intenção de esclarecer
alguns dos seus elementos comuns, mas na verdade nunca se explicam claramente
as possíveis relações entre elas” (Santomé,
1998, p. 71). Nessa modalidade, o objeto de estudo é visto sobre diferentes
olhares em forma de agrupamentos disciplinares, mas sem a integração de
conceitos, procedimentos e atitudes. O trabalho entre os sujeitos não é
cooperativo, sendo que cada disciplina mantém seus próprios objetivos, formas e
dinâmicas de trabalho.
Um dos grandes problemas da multidisciplinaridade está na falta de
contextualização com outros saberes produzidos pelos sujeitos em outros espaços
de aprendizagem. Isto resulta em conteúdos apresentados sem relação com o
cotidiano ou com as vivências dos
sujeitos.
FIG
2. Interação pluridisciplinar
Mesmo sendo o currículo estruturado pela arquitetura disciplinar, os
sujeitos da ação (professores, pesquisadores, editores, informatas,
web-designer, instrucional designer,etc) podem em momentos específicos e
pontuais estabelecerem algumas relações de comunicação entre os saberes. Nesse
sentido temos a pluridisciplinaridade como mais uma modalidade que aparece nas
práticas curriculares.
Para os teóricos Santomé (1998) e Japiassu (1976) a pluridisciplinaridade
se caracteriza basicamente pela justaposição de disciplinas e competências mais
ou menos próximas, mesma hierarquia. Isso não significa que serão socializados
conceitos, métodos e objetivos. Na verdade um especialista pode solicitar a
intervenção de outro especialista na sua prática de trabalho.
Contudo, uma especialidade não contribuirá na modificação epistemológica,
muito menos metodológica de cada área em particular. Assim, podemos notar que a
justaposição de conhecimentos nas práticas curriculares nem sempre se fecha no
mesmo nível hierárquico. É muito comum principalmente nas escolas, que
especialistas de diferentes áreas de conhecimentos, também estabelecem pontuais
momentos de comunicação. Podemos citar, por exemplo, relação entre a matemática
e as artes, física e história entre outros. Todavia, a problemática ainda se
limita a momentos pontuais e esporádicos. Existe na relação entre os
especialistas um certo nível de cooperação, mas não uma coordenação intencional
dos vínculos.
FIG 3.
Interação interdisciplinar
Quando o trabalho é norteado por experiências intencionais de interação
entre as disciplinas e especialistas com intercâmbios, enriquecimentos mútuos e
produção coletiva de conhecimentos estamos diante de uma prática
interdisciplinar. A interdisciplinaridade se caracteriza mais pela qualidade
das relações, “cada uma das disciplinas em contato são por sua vez modificadas
e passam a depender claramente umas das outras” (Santomé, 1998, p.73), do que
pelas quantidades de intercâmbios. Os objetivos, conceitos, atitudes e
procedimentos são (re)significados dentro e fora do limite de cada área do
conhecimento. As relações deixam de ser
remotas e/ou pontuais para serem estruturadas pela colaboração e coordenação
intencional de um projeto coletivo de trabalho.
Vale a pena destacar que a construção de saberes e conhecimentos por se
constituir em uma relação social é essencialmente um campo de lutas (poder) e
de recursividades intensas. As tradições científicas e também curriculares são
condicionadas pelos interesses de grupos sócio-econômicos, militares, relações
internacionais entre outras. Para tanto, devemos buscar o entendimento dos
limites e possibilidades de uma prática interdisciplinar que entenda o processo
de construção de conhecimentos enquanto devir.
Precisamos atentar para os acontecimentos, aos erros e também às
incertezas. Nesse contexto, o instrucional designer deve atuar como o mediador
do projeto e da equipe envolvida em projetos de EAD-online.
Para mediar a construção coletiva de conhecimento é necessária além da
concepção de interdisciplinaridade uma postura comunicacional interativa. Silva
(2000) nos sugere:
A COMUNICAÇÃO |
|
MODALIDADE UNIDIRECIONAL |
MODALIDADE INTERATIVA |
MENSAGEM: fechada, imutável, linear, seqüencial; EMISSOR: “contador de histórias”, narrador que
atrai o receptor (de maneira mais ou menos sedutora e/ou por imposição) para
seu universo mental, seu imaginário, sua récita; RECEPTOR: assimilador passivo |
MENSAGEM: modificável, em mutação, na medida que
responde às solicitações daquele que a manipula; EMISSOR: “designer de software”,
constrói uma rede (não uma rota) e define um conjunto de territórios a
explorar; ele não oferece uma história a ouvir, mas um conjunto intricado
(labirinto) de territórios abertos a navegações e dispostos a interferências,
a modificações; RECEPTOR: “usuário”, manipula a mensagem como co-autor,
co-criador, verdadeiro conceptor. |
Tabela
2 -
Cf. Sala de
Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000, p. 73s.
Portanto, o desafio atual é
concretizar a ação de uma comunicação interativa interdisciplinar. Tanto
professores, conteudistas, editores, web-roteiristas, web-designers,
instrucional designer quanto cursistas podem ser autores e co-autores
(emissores34receptores)
de mensagens abertas e contextualizadas pela diferença nas suas singularidades.
A interdisciplinaridade nos
possibilita uma nova ação de abertura, compreensão e parceria em relação ao
conhecimento e ao processo de aprendizagem. Essa ação pauta-se no movimento da
transformação “com” o outro, da interdependência, da co-construção e
colaboração, do questionamento e da busca, da ação e reflexão, da atitude e
pensamento visando o desenvolvimento individual e coletivo.
“ A
intersubjetividade (princípio primeiro da parceria) é muito mais do que uma
questão de troca, mas, que o segredo está na intenção da troca, na busca comum
da transcendência. Aprendemos também o cuidado que precisamos ter com a
palavra, esta tal como o gesto tem por significação o mundo, o importante é,
pois, nos utilizarmos de boas metáforas, pois o sentido de poiesis, de
totalidade que as mesmas contemplam exercem um poder de despertar não apenas o
intelecto, mas o corpo todo. Quando adquirimos a compreensão da ambigüidade que
o corpo contempla, adquirimos a capacidade de lidar com o outro, com o mundo,
enfim, recuperamos o sentido da vida” . Fazenda (2002)
Neste processo, é preciso
propiciar a construção de espaços virtuais de aprendizagem que possibilitem o
desenvolvimento dos sujeitos em suas inteirezas com vistas à construção
individual e coletiva de significados.
Novas dinâmicas curriculares precisam emergir. Para isto, é necessário
promover novos caminhos para possibilitar o diálogo, a troca de experiências, a
discussão, a reflexão crítica de informações compartilhadas, a articulação de
diversos ângulos e sentidos, a desconstrução e
reconstrução de novos conhecimentos. Neste contexto, redes de saberes e
competências devem ser tecidas através de relações de parceria e de
co-autoria. Novos ambientes virtuais de
aprendizagem precisam dar vida, e dinâmica ao currículo de EAD-online.
Castells, Manuel. A
sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
Fazenda Ivani. Construindo
aspectos teóricos-metodológicos da pesquisa sobre interdisciplinaridade. In mimeo, 2002.
Japiassu Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber.RJ:
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Lévy, Pierre . A máquina
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_____,
Pierre . As Tecnologias da Inteligência - O Futuro do pensamento na era da
Informática, SP, Ed. 34, 1996.
_____, Pierre. Ciberculcura. SP: Editora 34, 1999.
_____,
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Morin, Edgar – Ciência com consciência, 3ª ed. Rio
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Santomé, Jurjo Torres. Globalização
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SANTOS, Edméa
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SANTOS. Edméa
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novas práticas curriculares na educação presencial e a distância. In:
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Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
Steven, Johnson. Cultura
da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar.
RJ, Jorge Zahar Ed, 2001.