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NOVOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DOS ALUNOS DO LABORATÓRIO DE ENSINO A DISTÂNCIA DA UFSC

Fernanda Barbosa Ferrari, M. Eng.
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Laboratório de Ensino a Distância
e-mail: ferrari@led.ufsc.br

José Lucas Pedreira Bueno, M. Eng.
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Laboratório de Ensino a Distância
e-mail: lucas@led.ufsc.br

Édis Mafra Lapolli, Dra.
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Laboratório de Ensino a Distância
e-mail: oriente@led.ufsc.br

Resumo. Este artigo tem a finalidade de apresentar o novo modelo de orientação desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – PPGEP – da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – e utilizado em seus cursos de pós-graduação na modalidade presencial virtual. Este modelo de orientação difere-se do modelo tradicional, por criar novos canais de comunicação no processo de orientação nos cursos de pós-graduação. Esta inovação tem trazido benefícios, tanto para os professores como para os alunos envolvidos neste modelo pedagógico.

Palavras-chave: Curso Presencial Virtual, Modelo de Orientação, Canais de Comunicação.


1. CONCEITUAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A educação é um processo fundamental para a formação dos indivíduos da sociedade, sendo um trabalho amplo, acompanha o indivíduo ao longo de sua vida, iniciando-se no seu nascimento e crescendo juntamente com seu desenvolvimento biológico, sendo monitorado pelos pais e pelas instituições de ensino.

Para Moran (1998): “Educação é a colaboração para que professores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. Os professores ajudam os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional. Ajudam ainda, no seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos”.

Ainda segundo Moran (2000), aponta-se as peculiaridades que, atualmente, caracterizam e distinguem as diversas modalidades de ensino: “Hoje temos a educação presencial, a semi-presencial (parte presencial e parte virtual ou a distância) e a educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado de sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação”.

Preti (apud RODRIGUES, 1998) comenta a definição de Aretio, destacando os elementos:

• a distância física professor-aluno: a presença física do professor ou do tutor, isto é do interlocutor, da pessoa com quem o estudante vai dialogar não é necessária e indispensável para que se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra maneira, “virtualmente”;
• estudo individualizado e independente: reconhece-se a capacidade do estudante de construir seu caminho, seu conhecimento por ele mesmo, de se tornar autodidata, ator e autor de suas práticas e reflexões;
• processo de ensino-aprendizagem mediatizado: a EAD deve oferecer suportes e estruturar um sistema que viabilizem e incentivem a autonomia dos estudantes nos processos de aprendizagem;
• uso de tecnologias: os recursos técnicos de comunicação, que hoje têm alcançado um grande avanço (correio, rádio, TV audiocassete, hipermídia interativa, Internet), permitem romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por parte dos alunos que estudam individualmente, mas não isolados e sozinhos. Oferecem possibilidades de se estimular e motivar o estudante, de armazenamento e divulgação de dados, de acesso às informações mais distantes e com uma rapidez incrível;
• a comunicação bidirecional: o estudante não é mero receptor de informações, de mensagens; apesar da distância, busca-se estabelecer relações dialogais, criativas, críticas e participativas.
Destaca-se aqui a definição de EAD apresentada pela legislação brasileira: “Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (Diário Oficial da União – decreto número 2.494, de 10 de fevereiro de 1998)”.

2. OS CURSOS DO LABORATÓRIO DE ENSINO A DISTÂNCIA

O LED trabalha no planejamento, formatação e implementação de cursos a distância, bem como no uso de tecnologias para a EAD. O trabalho de equipes multidisciplinares de especialistas em EAD atua de forma integrada com professores doutores e/ou mestres em diversos segmentos, permitindo a organização de cursos em várias áreas do conhecimento.

Os cursos do LED cumprem todos os aspectos formais e acadêmicos da UFSC e do Ministério da Educação. De fato, os cursos do LED são similares aos cursos presenciais, o que muda é o meio de interação entre professores e alunos, que no caso do LED, é realizado de diversas formas: presencial (aulas, workshops e seminários de orientação); presencial virtual (por meio de videoconferência interativa); e virtual (ambiente de aprendizagem on-line). Os alunos dos cursos virtuais do LED também dispõem de uma equipe especializada de apoio e uma infra-estrutura de suporte que lhes garantem um ambiente favorável ao desenvolvimento de pesquisas científicas de excelência internacional.

O Superior Tribunal de Justiça do Brasil reconhece a utilização da videoconferência, a qual também denomina de “telepresença”, como similar à presença, nos tribunais brasileiros. Além de reconhecer a similaridade, o judiciário nacional está utilizando a videoconferência em atos judiciais tradicionalmente presenciais, como interrogatórios. Este aspecto conferiu amparo legal necessário para a realização das aulas presenciais virtuais com a utilização da videoconferência.

A videoconferência é uma forma de comunicação interativa que permite que duas ou mais pessoas que estejam em locais diferentes possam se encontrar face-a-face com áudio e comunicação visual em tempo real. Reuniões, cursos, conferências, debates, palestras são conduzidas como se todos os participantes estivessem juntos no mesmo local. Com os recursos da videoconferência, pode-se conversar com os participantes e, ao mesmo tempo, visualizá-los na tela do monitor, trocando informações como se o fizesse pessoalmente.

Spanhol (1999) cita que: “...tecnicamente pode-se definir a videoconferência como uma aplicação que transporta sinais de vídeo e áudio digitalizados, devidamente tratados por softwares e algoritmos de compressão, multiplexados (somados) em uma única informação ou bit e conectados através de uma rede de transmissão (física ou ondas) de alta velocidade”.

A videoconferência implantada no LED é baseada em estúdio, ou seja, em salas especialmente preparadas com modernos equipamentos de áudio, vídeo, codificador e decodificador de sinais, microcomputadores, câmaras de documentos, interfaces de controles e acompanhamento técnico de todas as conexões, para fornecer videoconferências de alta qualidade, tanto no que diz respeito a transmissão e recepção dos sinais gerados, quanto na variedade de recursos a serem utilizados para a realização das reuniões, palestras, cursos, etc.

A aplicação de diferentes tipos de mídias, como o compartilhamento interativo de documentos, a apresentação de gráficos, o uso de recursos de áudio e vídeo em tempo real, fazem com que assuntos antes cansativos nas salas de aula tradicionais se tornem mais atraentes aos alunos, aumentando a motivação dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

No modelo do LED, a videoconferência é utilizada com um conjunto de periféricos que potencializam a sua aplicação: câmara de documentos, computador equipado com multimídia e Internet, etc., que estão presentes tanto nas salas de videoconferência do LED como nas salas de aula onde se encontram os alunos.

A utilização da videoconferência na educação tem se mostrado eficaz pelos seguintes aspectos: permite o contato visual em tempo real entre alunos e professores ou entre alunos de diferentes locais; possibilita a utilização de diferentes meios como documentos escritos, vídeos, objetos de três dimensões para todos os pontos; permite a conexão entre especialistas de diferentes regiões; e também pode prover acesso a pessoas de pontos distantes (Willis, 1996). Além dos recursos disponíveis, a escolha pela videoconferência baseou-se no fato de que esta se configura em uma ferramenta que mais se aproxima das experiências face-a-face (Hansen, 1999).

Com base nas características da telepresença existente no modelo delineado pelo LED, este se configura em uma modalidade presencial virtual e não em um curso tradicional a distância. Assim, a telepresença não é uma espécie integrante do gênero “ensino a distância”. A EAD é normalizada pelo Decreto Nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, o qual, por sua vez, regulamenta o Artigo 80 da Lei 9.394/96, a LDB. O Artigo 1º do referido decreto estabelece a noção de EAD:

Art. 1º Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
As principais razões que caracterizam o modelo presencial virtual como diferente da EAD descrita no decreto citado são enumeradas a seguir:

I – “...auto-aprendizagem...”. O modelo do LED não é baseado na auto-aprendizagem. Há uma participação ativa do aluno, logo, ele não fica simplesmente assistindo aulas previamente formatadas ou gravadas em vídeo e respondendo questões em sua apostila. Ao contrário, o sistema desenvolvido e implementado pelo LED é dinâmico, como já foi enfatizado, no qual o aluno e o professor se enxergam mutuamente, cada qual em sua unidade, com retorno integral de áudio, imagens e dados, em tempo real;

II – “...veiculados...”. A sistemática efetuada pelo LED não se resume à veiculação, em vídeo, do material didático. A instituição promove a conexão, por telepresença, entre os participantes da aula (professores e alunos), todos ao mesmo tempo. Não se trata de uma simples emissão de sinal, passivamente captada pelo aluno, como se estivesse assistindo a um canal de televisão.

Dentro deste contexto, os cursos por videoconferência oferecidos pelo LED não podem ser caracterizados como a distância, mas sim como presenciais virtuais, com a característica da telepresença.

Quanto aos investimentos necessários para a instalação de uma sala de videoconferência, Cunha (2001) afirma que a primeira vista, pode parecer caro, mas o investimento se paga com inúmeras vantagens, sem contar que o uso da sala tem efeito multiplicador na formação dos profissionais, porque:

• O empregado fica na empresa – em geral, no caso de cursos de longa duração como mestrado, o funcionário precisa se ausentar da companhia por dois anos ou mais para estudar. Participa-se de um programa a distância do LED, mantém-se atualizado e ganha em produtividade, já que agrega conhecimento em suas funções praticamente de imediato;
• Acompanhamento das mudanças – quando precisa deixar o trabalho para estudar, o empregado fica afastado da realidade da empresa e pode sentir vontade de procurar novos desafios quando finalizar o curso;
• Investimento potencializado – com o dinheiro necessário para mandar apenas um profissional estudar fora, a empresa consegue formar uma turma de até 30 pessoas, o limite dos cursos do LED;
• Economia de tempo – se um profissional é liberado para estudar fora, a empresa deve colocar outra pessoa no lugar e, muitas vezes, precisa capacitá-la para a nova função, gastando tempo e dinheiro;
• Teoria na prática – talvez seja a principal vantagem tanto para o profissional quanto para a empresa. Cada dissertação dos alunos do LED é um estudo para melhorar uma prática ou resolver um problema do local onde estão trabalhando.

3. O MODELO DE ORIENTAÇÃO CRIADO PELO LED

O LED desenvolveu um modelo de orientação e acompanhamento para seus alunos que estão em fase de créditos, bem como, para os que estão na fase de desenvolvimento de seus trabalhos finais: dissertação, no caso de mestrado, e tese, no caso de doutorado. Este modelo garante a interação planejada e sistemática entre alunos e professores.

O modelo de orientação elaborado pelo LED objetiva garantir a interação sistemática do orientando com o seu orientador em diferentes momentos, na fase de créditos e na fase de dissertação. No período de créditos, os alunos contam com um orientador acadêmico, que oferece assessoria para as questões acadêmicas relacionadas ao desenvolvimento das disciplinas.

Os alunos, após finalizarem os créditos, devem cursar a disciplina de Metodologia de Pesquisa e Elaboração de Dissertação, para em seguida, desenvolver e apresentar um projeto de dissertação/tese ao seu orientador acadêmico, para avaliação e aceitação. Se o projeto for aceito pelo orientador acadêmico, este passa a ser seu orientador e o aluno matricula-se em dissertação/tese. Caso o projeto não seja aceito pelo orientador acadêmico, o aluno (mestrando ou doutorando) deve reelaborar seu projeto e reencaminhá-lo ao orientador acadêmico, ou encaminhá-lo a outro orientador, caso pretenda manter o projeto inicial. Quando o aluno tiver seu projeto aceito, ele estará liberado para se matricular em dissertação/tese.

Durante o período de desenvolvimento do trabalho (dissertação/tese), os alunos são assistidos por seus orientadores. Em alguns casos os alunos também são assistidos por tutores de orientação, caso o orientador ache necessário, válido apenas para os cursos de mestrado. O tutor de orientação é um aluno de doutorado do mesmo orientador, com créditos concluídos e que trabalha na mesma linha de pesquisa do mestrando.

Esta estrutura piramidal de orientação funciona tanto na modalidade presencial quanto na presencial virtual. No caso da modalidade presencial virtual, o modelo desenvolvido pelo LED garante a interação planejada e sistemática entre orientador, tutor e mestrando, em uma atmosfera propícia para o desenvolvimento de pesquisas científicas. O modelo também proporciona extensivas oportunidades de discussões entre seus alunos que estão desenvolvendo pesquisas em temas similares, através dos grupos de discussões do PPGEP.


4. OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO UTILIZADOS PELO LED

O LED adotou um modelo de estrutura de canais de comunicação para seus alunos. Esta estrutura permite a comunicação eficaz e eficiente entre o professor e seus alunos no processo de orientação (Martins, 2001). Este modelo está representado na Figura 4.1 a seguir.

Os canais 1 e 2 de comunicação não apresentam novidades. Constituem comunicação direta entre o orientador e seus alunos de doutorado e mestrado, respectivamente. Os canais 3 e 4 constituem um novo modelo idealizado e testado pelo LED. Estes canais têm como objetivo utilizar de forma mais eficaz o tempo do professor dedicado a orientação, possibilitando uma maior assistência em pesquisa.

Figura 4.1: Canais de comunicação utilizados pelo LED

O canal 3 representa o contato estabelecido entre um aluno de doutorado do professor (tutor de orientação) e um grupo de alunos de mestrado. O tutor de orientação oferece suporte ao aluno em assuntos tais como: fontes de consulta bibliográfica, estilos metodológicos e questões relativas à pesquisa realizada pelo aluno. O tutor de orientação é um aluno de doutorado que pesquisa na mesma área de atuação dos alunos de mestrado com os quais ele tem contato.

O canal 4 representa o contato estabelecido entre o tutor de orientação e o professor para discutir assuntos derivados da comunicação vinda dos canais 2 e 3. Em outras palavras, o professor recebe através de seu tutor, uma posição do andamento da dissertação do aluno. Desta forma, o canal 2 funciona de uma forma mais objetiva, em todos os sentidos da necessidade de comunicação do aluno de mestrado.

Os canais de comunicação utilizados no esquema de orientação do LED são mais eficazes e eficientes que os canais de comunicação utilizados no esquema de orientação convencional, que envolve apenas orientador e aluno. Esses novos canais de comunicação existentes entre orientador/tutor de orientação e entre tutor de orientação/aluno devem proporcionar uma maior produção científica, pois os canais de troca de informação estão sendo ampliados.

Deste modo, os professores também poderão orientar um número maior de alunos do que o número de alunos se estivessem usando apenas o modelo convencional de orientação. Formando-se uma rede de informações que envolve cada vez mais pessoas, o processo de orientação passa a ser desenvolvido com maior qualidade e com otimização de tempo. O trabalho do orientador, além de ser ampliado está sendo mais difundido.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO, R. G. (org.) Tecnologias Educacionais e Educação a Distância: avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Editora Quartet, 2001.

BELLONI, M. L. Educação a Distância. Campinas: Autores Associados, 2000.

CUNHA, R. V. Revolução a Distância. Revista Você S.A., São Paulo, ago. 2001. edição 38, ano 4, p. 80-83.

LITWIN, E. Educação a Distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

MARTINS, A. R. Modelo Pedagógico da Pós-Graduação Presencial Virtual do PPGEP/UFSC. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, mar. 2001.

MORAN, J. M. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas, 1998.

MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. São Paulo, 20 set. 2000. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em: 16 ago. 2001.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. (UNESCO). São Paulo: Editora Cortez, 2000.

PETERS, O. Didática do Ensino a Distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. Porto Alegre: Editora Unisinos, 2001.

RODRIGUES, R. Modelo de Avaliação para Cursos no Ensino a Distância: estrutura, aplicação e avaliação. 1998. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis.

SPANHOL, F. J. Estruturas tecnológica e ambiental de sistemas de videoconferência na educação a distância: estudo de caso do Laboratório de Ensino a Distância da UFSC. 1999. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis.

WILLIS, B. Distance Education at a Glance. 1996. Series of Guides Prepared by Engineering Outreach at the University of Idaho. Disponível em: <http://www.uidaho.edu/evo/distglan.html>. Acesso em: 25 nov. 2001.

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